Carta aberta dos operadores à na??o brasileira

Shirley Pulis Xerxen September 17, 2024

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Carta aberta dos operadores à na??o brasileira

A ANJL, associa??o que representa operadores no Brasil, divulgou uma “Carta Aberta à Na??o Brasileira” em resposta às crescentes preocupa??es expressas por setores como o mercado financeiro e o varejo em rela??o à emergente indústria de apostas esportivas e jogos on-line no país. Datada de 13 de setembro, a carta foi tornada pública no dia 16 e busca esclarecer mal-entendidos e defender o papel da indústria na economia do Brasil.

Na carta, os operadores reconhecem os esfor?os regulatórios em andamento no Brasil, que come?aram em 2023 e devem ser concluídos até o final de 2024. Eles destacam que a falta de regulamenta??o desde 2019 permitiu a entrada tanto de empresas internacionais legítimas quanto de entidades menos responsáveis no mercado. No entanto, enfatizam que a indústria tem sido injustamente culpada por preocupa??es econ?micas mais amplas, particularmente em rela??o ao consumo das famílias e à dívida pessoal.

Números indicam perspectiva positiva

Citando dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a carta destaca que o consumo das famílias aumentou 1,3% no segundo trimestre de 2024 em compara??o com o trimestre anterior, e 4,9% em compara??o com o mesmo período de 2023. Essa evidência, segundo a carta, desfaz a no??o de que as apostas est?o desviando fundos de consumo essencial.

Recentemente, a aquisi??o do NSX Group do Brasil pela Flutter Entertainment por US$ 350 milh?es marcou uma expans?o estratégica em um mercado em rápido crescimento. Ao garantir uma participa??o majoritária no quarto maior operador de jogos on-line do Brasil, a Flutter está se posicionando à frente das mudan?as regulatórias no país. Esta aquisi??o segue a estratégia global agressiva do CEO Peter Jackson, visível em mercados importantes como os EUA, onde a marca FanDuel da Flutter domina.

Abordando os jogadores em risco

Os operadores também abordam as preocupa??es de que brasileiros financeiramente vulneráveis, especialmente das camadas sociais mais baixas, s?o desproporcionalmente afetados pelo jogo. Eles reconhecem que, embora alguns indivíduos desses grupos participem de apostas, sua representa??o é mínima.

Reconhecendo o problema do jogo compulsivo, que tem sido destacado na mídia, a indústria reafirma seu compromisso em promover um ambiente de jogo responsável. A carta observa que os operadores est?o ativamente se opondo à publicidade que promove comportamentos compulsivos e planejando campanhas de conscientiza??o e educa??o para garantir que o jogo on-line e as apostas esportivas sejam vistos como entretenimento, e n?o como atividades geradoras de renda. A carta afirma: “Como uma das maneiras de demonstrar esse compromisso, os operadores est?o organizando campanhas de conscientiza??o e educa??o para os jogadores, reiterando a mensagem de que o jogo on-line e as apostas esportivas devem ser considerados formas de entretenimento e n?o uma fonte de renda.”

Compromisso com a regulamenta??o e jogo seguro

A carta aberta da ANJL visa claramente mudar a narrativa pública e refor?ar o compromisso dos operadores com práticas responsáveis, à medida que o país avan?a para um cenário regulado de apostas. A carta conclui com uma vis?o otimista do que 2025 trará – um ambiente seguro e transparente para as apostas esportivas no Brasil, com regras claras e medidas de fiscaliza??o projetadas para proteger os consumidores.

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