Receita de apostas ilegais na Alemanha alcan?a € 600 mi em 2023

Júlia Moura July 4, 2024

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Receita de apostas ilegais na Alemanha alcan?a € 600 mi em 2023

A Gemeinsamen Glücksspielbeh?rde der L?nder (GGL), autoridade de jogos da Alemanha, divulgou que a receita de apostas ilegais em 2023 alcan?ou um valor significativamente alto, representando até 4% do Gross Gaming Revenue (GGR) total do país. Este montante, que variou entre 400 milh?es e 600 milh?es de euros, ressalta a presen?a do mercado irregular de apostas, mesmo em um cenário de regula??o crescente. 

No relatório anual da GGL, foi destacado que as perdas dos jogadores com apostas ilegais equivaleram a uma fatia considerável do GGR, que totalizou 13,7 bilh?es de euros no ano. Segmentos específicos, como apostas esportivas online, foram responsáveis por 1,8 bilh?o de euros, enquanto ca?a-níqueis e poker online contribuíram com 400 milh?es de euros para essa soma. 

Durante o ano, o GGL examinou 1.864 sites, bloqueando opera??es em 133 casos, dos quais 87 envolviam a oferta de apostas ilegais e 46 estavam ligados à publicidade de mercados paralelos. No total, 438 casos de suspeita de jogo ou publicidade ilegal foram processados, resultando na saída de 63 operadores ilegais do mercado, seja por meio de audiências ou ordens de proibi??o. 

Apesar dos esfor?os contínuos, muitos sites ilegais continuam a operar, especialmente aqueles sediados fora da Uni?o Europeia. Em resposta a esta situa??o, o GGL imp?s duas multas de 50.000 euros cada para desencorajar as apostas e a publicidade ilegais. A entidade enfrentou 117 a??es judiciais decorrentes das medidas regulatórias tomadas em 2023, refletindo a complexidade e os desafios de se combater o mercado ilegal. 

Um estudo conduzido por Günther Schnabl, da Universidade de Leipzig, revelou que apenas 50,7% dos jogadores alem?es utilizam provedores licenciados. A análise, que abrangeu dados de cerca de 25.000 consumidores, identificou mais de 700 domínios de apostas ilegais, com 28,9% dos apostadores recorrendo a operadores n?o licenciados da UE e 19,9% utilizando marcas offshore. 

Para otimizar o processo de licenciamento e agilizar a aprova??o de jogos, o GGL sugeriu um maior envolvimento direto dos fabricantes de jogos e estúdios de desenvolvimento. Ronald Benter, membro da diretoria do GGL, destacou a importancia de buscar continuamente maneiras de melhorar os processos administrativos, visando tornar o mercado de jogos mais seguro e devidamente regulamentado.?

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